A degustação de vinho é uma ótima forma de conhecer diferentes rótulos e aprender mais sobre eles. Na hora de fazer uma, é necessário levar em conta os aspectos gustativos, olfativos e visuais, além de escolher qual tipo fazer: vertical, horizontal, temática ou comparativa.
Amado por muitos, o vinho é uma ótima opção para quem não quer beber cerveja ou drinks. Eclético tanto nos sabores quanto no preço, ele harmoniza bem com peixes, massas e até com chocolates. Mas como escolher o melhor?
Se você ainda está perdido no mundo dessa bebida, fique tranquilo porque hoje eu vou te ensinar como fazer uma boa degustação de vinho e quais rótulos escolher para provar. Então, pegue sua taça e vamos começar!
Como escolher os melhores vinhos para degustação?
A etapa mais importante na hora de fazer uma degustação de vinho é escolher quais rótulos serão avaliados. Para não errar nessa etapa, é fundamental levar o gosto pessoal em conta.
Mesmo que você nunca tenha provado a bebida, escolha as garrafas de acordo com o seu paladar. Gosta de sabores mais doces? Então, aposte em vinhos tintos suaves como o Moscato e o Lambrusco. Já se preferir o sabor amargo, opte por aqueles mais secos como o clássico Cabernet Sauvignon.
Essa diferença de sabor acontece por causa dos tipos de uvas que servem como base para a bebida. O sabor adocicado acontece por causa da frutose das uvas e quanto mais desse “resíduo” sobrar na hora da fabricação, mais doce será o líquido.
Levando tudo isso em conta, fica mais fácil preparar a sua degustação, mas você ainda pode apostar nessas dicas:
- Escolha uma temática: se ainda estiver achando difícil selecionar os vinhos para o evento, opte por uma temática específica. Isso irá afunilar suas opções e te ajudar na hora da escolha. Que tal começar com vinhos produzidos no Brasil, como Revelos? Nosso país também tem rótulos interessantes para você experimentar.
- Defina uma ordem de degustação: se você optar por mesclar vários tipos de vinho, como o branco, o rosé e o tinto, a dica é respeitar a ordem certa para conseguir ter a melhor experiência degustativa. Sendo assim, comece pelos mais leves e delicados, como o San Martin, por exemplo, e vá progredindo até chegar nos mais encorpados (tintos).
- Defina um orçamento: a gente sabe que fazer uma degustação de vinho é legal pra caramba, não é mesmo? Mas por ser uma bebida mais cara — especialmente em relação à cerveja — fica bem fácil estourar o orçamento. Por isso, antes de sair às compras, estipule um valor máximo que está disposto a gastar e faça uma média de quantas garrafas pretende levar para a casa. Isso vai te ajudar a não extrapolar o orçamento mensal.
Quais são as etapas da degustação de vinho?
Depois de escolher os rótulos que irá experimentar, chegou a hora de partir para a ação.
Nesse momento, você tem que levar em conta a experiência sensorial que a bebida te traz, ou seja entender quais são os sabores presentes ali, os aromas de vinho que estão naquela taça e também observar a cor dele.
Técnicas de Degustação
Antes de beber o vinho, entenda como usar algumas técnicas para degustar a bebida e aproveitar o melhor dela.
Observação Visual
O primeiro passo é observar a cor do vinho. Para isso, escolha taças transparentes e um ambiente claro ou bem iluminado. De preferência à lugares com luz branca.
Em seguida, coloque uma pequena quantidade de vinho na taça — cerca de 50 ml — e posicione ela em um fundo branco, pode ser um guardanapo, um forro de mesa, etc.
Agora é aquele momento que você inclina ela um pouquinho e “balança” o vinho para poder perceber se há presença ou não de sedimentos no fundo da taça, se a cor é mais concentrada ou mais clarinha, etc.
Geralmente, os vinhos escuros tendem a clarear ficando meio avermelhados ou alaranjados. Já com os claros a lógica é diferente, eles começam com tons de amarelo-claro ou esverdeados e podem chegar a ter tons dourados ou âmbar.
Na degustação visual, no entanto, é preciso tomar cuidado, pois as aparências podem enganar. O que acontece é que o vinho pode ter sua cor alterada dependendo do tempo que está armazenado, do PH da bebida, entre outros fatores.
Olfativa
Depois de ver a cor do vinho, é hora de sentir seu aroma. Aqui a dica é analisar as notas aromáticas antes e depois de ter “balançado” o vinho. Perceba se mudou alguma coisa, se o cheiro ficou mais acentuado, etc.
Alguns vinhos têm seu aroma realçado depois de se oxidarem, ou seja, entrar em contato com o oxigênio do ambiente. Além desses fatores, é preciso levar em conta o caráter do aroma frutado em relação ao clima onde o vinho foi produzido.
Em regiões frias, por exemplo, a uva pode não amadurecer completamente e o vinho terá um cheiro de fruta mais fresca. Já nos lugares mais quentes, acontece o contrário.
Por fim, vale lembrar que o cheiro tem uma relação direta com a nossa memória. Por isso, quanto mais degustações você fizer e participar, mais fácil vai ser identificar esses aspectos.
Veja bem, se na primeira vez você perceber que o vinho tem um toque amadeirado porque foi conservado em barris de madeira, na próxima degustação vai ser muito mais simples descobrir quais têm a mesma característica, não é mesmo?
Assim como entender a harmonização de vinho requer prática, as análises feitas na degustação também precisam de treino.
Gustativa
Chegamos no último aspecto a ser observado e talvez o mais relevante: o gustativo. Aqui, você vai avaliar o corpo, o dulçor, a acidez, o amargor e também a concentração alcoólica do vinho.
O corpo mostra se a bebida é mais concentrada ou mais “rala”, ou seja se ela fica “pesada” na sua boca ou mais leve. Para isso, coloque uma pequena quantidade na boca, deixe o líquido entrar em contato com a sua saliva e sinta se há suavidade ou não.
Nesse momento, observe também a acidez. Alguns rótulos são mais ácidos porque as uvas que servem de matéria prima têm um pH mais baixo (menor que 7). Vinhos desse tipo farão você produzir muito mais saliva, é o caso dos brancos.
Já os tintos, deixam a boca ressecada devido à sua característica adstringente. Isso acontece porque suas uvas têm taninos, uma substância produzida na casca delas e nas sementes. Os barris de carvalho também podem produzir taninos e mudar a sensação que o vinho causa na boca.
Enologia: tipos de degustação de vinho
Depois de aprender o que observar na hora de fazer a degustação de vinho, que tal mais uma outra dica importante? Antes de sair chamando os amigos, primeiro defina como será esse processo. Existem quatro formas diferentes de se fazer.
- vertical: todos provam o mesmo vinho, mas de safras diferentes e a ideia é entender como ele mudou com o passar dos anos
- horizontal: você escolhe rótulos com uma característica em comum. Pode ser a mesma uva, mesmo local de produção, mesma idade, etc. O objetivo é entender como o vinho muda com a influência de outras variáveis.
- comparativa: é a mais tradicional e compara vinhos totalmente diferentes, mas a dica é manter o mesmo tipo, ou seja tinto com tinto, branco com branco, etc.
- temática: como já disse é aquela que você escolhe um determinado tema, por exemplo, país onde o vinho foi produzido.
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